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Paulista lota para Parada LGBT (Foto: Mitchel Diniz/GloboNews)
Viúva
da vereadora do PSOL Marielle Franco, assassinada em março em 2018, a arquiteta
Mônica Benício fez um pequeno discurso na abertura da 22ª Parada LGBT em São
Paulo neste domingo (3).
Emocionada, Mônica disse que o evento era
símbolo da resistência e que continuaria na luta pela defesa dos direitos das
pessoas de todas as orientações sexuais.
"Isso aqui é um ato de resistência. O Brasil é um
dos países que mais mata a sua população LGBT. E a gente não pode assumir isso,
deixar que isso continue desta maneira", disse Mônica.
Durante a abertura, um organizador fez o
chamado: "Marielle?". E o público respondeu: "Presente". O
chamado pela presença de Marielle nos eventos que relembram a morte dela se
tornou usual com o objetivo de relembrar o assassinato e cobrar a punição dos
culpados.
O crime ocorreu há mais de 80 dias e,
atualmente, deixa mais dúvidas do que respostas,
sendo um quebra-cabeça intrincado que a Delegacia de Homicídios do Rio de
Janeiro tenta desvendar.
Parada
A 22ª Parada do Orgulho LGBT, neste ano, tem como
tema as eleições de 2018. O objetivo, também, é buscar a conscientização do
público para analisar as propostas dos candidatos direcionadas ao público LGBT.
Algumas pessoas usam figurinos especiais e se prepararam
antecipadamente a fantasia para a festa. Havia fantasias de She-ra e quem veio
com bandeiras de diversos países, como Estados Unidos e Brasil.
Ao todo, 18 trios
elétricos irão participar da festa, com Anitta e Pabllo Vittar.
Nem o frio e a chuva fraca afastaram o
público, que começou a se concentrar no vão do Masp, a partir das 10h, onde
fica o "aquecimento" para o desfile. A parada cada vez mais inclui
transgêneros, simpatizantes, e pessoas que simpatizam com a causa.
Fonte: G1
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